terça-feira, 12 de julho de 2011


A região do Nordeste brasileiro é a mais pobre do país. 50,12% da população nordestina tem renda familiar de meio salário mínimo. De acordo com levantamento do UNICEF divulgado em 1999, as 150 cidades com maior taxa de desnutrição do país estão no nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 5 anos, são desnutridas (mais de um terço).


A desnutrição acompanha o processo de globalização. Existe desnutrição em todos os países, mas é lógico que em paises desenvolvidos, o quadro de desnutrição quase não aparece, pois o país tem condição de suprir sua demanda demográfica, é por esse motivo que fica difícil de ver desnutrição infantil nesses países mais ricos que conseguem investir direito seu dinheiro, diferente de outros países que não conseguem atender sua demanda demográfica.
O Brasil, por exemplo, o nível de desnutrição do Brasil comparado ao dos Estados Unidos é altíssimo, pois o nível socioeconômico dos dois países é bem diferente, embora o Brasil seja um pouquinho desenvolvido ainda dá para ver muitas crianças morrendo de fome nas regiões mais pobres do país. Essas crianças que sofrem com a desnutrição devem receber mais atenção do governo, porque muitas continuarão morrendo se nada for feito pelo governo brasileiro que deve ser mais honesto e ajudar essas crianças que precisam realmente de ajuda.

A desnutrição se reduziu drasticamente. É evidente que há um impacto das políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e da ampliação do emprego e da renda média. O que a pesquisa mostra é que o padrão alimentar melhorou, o consumo de alimentos foi ampliado.
A taxa de desnutrição infantil aguda, que pode levar à morte, caiu 13% no mesmo período. Na pesquisa anterior, 2,3% das crianças apresentavam déficit de peso em relação à altura. Em 2006, o índice baixou para 2%. Para Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e um dos autores do estudo, já se pode dizer que o país conseguiu eliminar a calamidade.